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Local: Garuva, SC, Brazil

Professor de História concursado e lotado na Escola Municipal Vicente Vieira, em Garuva-SC. Policial Militar desde agosto de 1989, atualmente está destacado na PM de Garuva. Historiador formado pela UNIASSELVI e Pós-graduado em História Cultural pela FACEL de Curitiba-PR. Casado com Viviani, Pai do Giovanni e da Fernanda. Um Garuvense Feliz e Realizado!

quinta-feira, 31 de março de 2011

AUSENTES DO CONTEXTO
MARCELO TAVARES
Geógrafo

Em meio a universos repletos de trabalhos a serem realizados, incrivelmente ainda nos deparamos com humanos que, ao invés de movimentarem-se agregando qualidade aos processos, permanecem atravancando ações, gerando conflitos, produzindo o mínimo necessário e, pasmem senhores, vibrando perante insucessos que por ventura possam ocorrer – simplesmente lamentável. Sentimentos do tipo insatisfação, forte pressão e visível desmotivação que “a minoria” alega vivenciar, talvez sejam sintomas da minguada capacidade em mostrar-se um profissional excelente e transformador de realidades que, uma vez adepto ao contexto, conseguiria apresentar os mais brilhantes resultados. Vejo aquela figura avessa a tudo e a todos como a representação da incapacidade em apresentar resultados corretos – cuidado, pois, reclamações e descontentamentos em demasia podem maquiar ineficiências existentes. É comum encontrarmos pessoas que, sempre aos berros, intitulam-se agentes responsáveis, construtivos e indispensáveis, porém, portam-se como articuladores negativos, improdutivos e desnecessários – uma incoerência gritante entre teoria e prática. Albert Einstein disse que “para seguir um batalhão, enfileirar-se, marchar atrás de um exército, não é preciso ter cérebro, basta uma medula espinhal”. Digo que, hoje em momentos pontuais, os “soldados” que compõem as organizações espalhadas pelos quatro cantos do mundo, necessitam mais de cérebro do que da medula espinhal, ou indo além, precisam de uma mente saudável e capaz de oferecer a harmonia necessária ao bom andamento das relações que surgem a todo instante. Podemos mudar atitudes, ou melhor, devemos avançar no processo da responsabilidade que temos em melhorar a vida dos demais, porém, pouco se faz. Como podemos então, exigir mudanças se nunca mudamos? De que adianta pedir novas ações, se em nada inovamos? Com que direito clamamos por dias mais felizes se implodimos os dias dos outros? Ora senhores, é chegada a hora de posturas mais coerentes com o que teorizamos a todo instante. Por fim, devemos nos comportar de forma diferente, pois senão, muito em breve, ouviremos a frase:
“____ Não ligue, se eu tivesse a sua cabeça também agiria assim”. Boa interpretação.