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Local: Garuva, SC, Brazil

Professor de História concursado e lotado na Escola Municipal Vicente Vieira, em Garuva-SC. Policial Militar desde agosto de 1989, atualmente está destacado na PM de Garuva. Historiador formado pela UNIASSELVI e Pós-graduado em História Cultural pela FACEL de Curitiba-PR. Casado com Viviani, Pai do Giovanni e da Fernanda. Um Garuvense Feliz e Realizado!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010


DOCÊNCIA QUE MODIFICA



MARCELO TAVARES
O autor é Geógrafo, Pós-Graduado em Projetos Interdisciplinares e Práticas Pedagógicas e em Gestão de Negócios com ênfase em Marketing de Vendas

Acredito que, se nós docentes nos portássemos tanto em período letivo como fora dele, em busca de soluções para os problemas evidentes que assolam o dia a dia da humanidade, várias realidades poderiam ser diferentes – e isso é, sem sombra de dúvidas, o papel de todo ser humano, seja ele educador, empresário, policial, aposentado, bancário ou qualquer outro profissional. Precisamos questionar aquele que se diz professor exclusivamente em horário escolar. Educador é ser contínuo e permanente, ou melhor, é ser figura que vai muito além dos dias letivos previstos no empoeirado calendário escolar afixado na sala dos professores. Férias são indispensáveis, bem como, direito garantido de todo servidor, porém, não dão o direito de isenção de responsabilidades que é dever de cada cidadão consciente e capaz de sincronizar a teoria à prática que anseia por sua real aplicabilidade. O que nós docentes planejamos durante o período de recesso? Quais propósitos estão na lista de prioridades para o próximo ano letivo? Em 2010 será diferente em quais momentos? Muitos dizem fazer o suficiente para o “pouco” que recebem ou tristemente além, ausentam-se do processo assegurando-se em atestados e/ou licenças médicas, no mínimo, questionáveis. Ora senhores, não seria então o momento de mudar de profissão? O mercado de trabalho busca infinitas potencialidades, é só tentarmos, ou melhor, nos preparamos e se formos capazes, conseguirmos. A empresa privada, por exemplo, anseia em aumentar seu banco de currículos. Não tenhamos medo senhores e reivindiquemos também fora do universo da estabilidade pública. Será que estamos seguros e preparados para tal proeza? É até cômodo isentar-se, porém, difícil é administrar o fruto de tal descaso. Ao criticarmos o resultado prostrado à nossa frente, precisamos entender o processo que culminou em tal amostragem. E ao fazermos tal análise, devemos nos questionar onde nos fizemos presentes, bem como, em quais momentos nos isentamos dessa trajetória toda. Nossas ausências foram por quais motivos e, quando estivemos lado a lado, tomamos quais tipos de atitudes? Ser docente é estar redirecionando a todo o momento as ações que serão aplicadas à sociedade que nós também fazemos parte – é fundamental não esquecermos isso.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010


RESPONSABILIDADE DE TODOS

MARCELO TAVARES
O autor é Geógrafo, Pós-Graduado em Projetos Interdisciplinares e Práticas Pedagógicas e em Gestão de Negócios com ênfase em Marketing de Vendas


Acredito estarmos vivendo em épocas, no mínimo, questionáveis e tal pensamento é fruto de várias novidades que se acentuam diariamente em meio a todos. Diversos exemplos reafirmam essa fala, porém, começamos com as alternativas oferecidas pelo governo, como por exemplo, Bolsa para a família, para o aluguel e aquela que possibilita acesso a Cultura – para mim, iniciativas excelentes e que facilitam a vida da nossa gente, porém, desacompanhadas de um processo de conscientização em rede a fim de redirecionar posturas, tendem a servir unicamente como instrumentos imediatistas de acomodação. Avante, temos Campanhas do tipo Eu, Você, Todos pela Educação que utilizam a imagem de personalidades com grande exposição midiática – são excelentes ações, porém, acredito que os resultados seriam mais produtivos se o aluno, ao retornar para casa, encontre de fato pai e mãe sóbrios, calmos, felizes, com tempo e demonstrando real interesse pela sua vida escolar – na inexistência disso, penso que a produção, tende a ser incorporada em meio a tantas outras, passando assim por despercebida. Também não podemos esquecer as meias e as cuecas que deixaram de acomodar determinadas partes do corpo humano e passaram a desempenhar funções do tipo Caixa Forte do Tio Patinhas – nesse caso, sugiro a Bolsa Irmãos Metralhas destinada a salvaguardar o fruto dessas transações vergonhosas, medíocres e desonestas. E por fim, as atrocidades que os humanos realizam como ninguém, como as agulhas cravadas no corpo da criança e o fato do filho que matou a mãe a marteladas enquanto esta dormia – ambas as situações, sem comentários. Ao analisar tais realidades, nós educadores somos levados a questionar para qual mundo encaminhamos crianças e adolescentes e de que forma estamos conseguindo tal proeza (se estamos, é claro). Ora senhores, se nós enquanto docentes não considerarmos tais fatos, no mínimo, o processo de ensinar e de aprender que afirmamos desenvolver com extrema qualidade, está desprovido da amostragem social que está a vista de todos. Como então, aliviar o sofrimento das pessoas elevando a qualidade de vida do nosso povo? Tal responsabilidade é exclusiva da organização escolar? Acredito precisarmos um redirecionamento enquanto docentes, advogados, garis, políticos, médicos, enfermeiros, por fim, enquanto cidadãos que possuem direitos e deveres e, acima de tudo, conscientes que todos somos alvos dessas manifestações da humanidade, portanto, devemos abolir ações desprovidas do compromisso de interligar a realidade vivida pelas pessoas com os patamares de excelência e de qualidade que planejamos superar diariamente.